A escolha de uma profissão não é um processo que possa ser acelerado!
Todo ano é a mesma coisa: entra agosto e dezenas de jovens, mães e pais desesperados procuram a TransformAção, aflitos. Os vestibulares anunciaram os prazos de inscrição e muitos deles, principalmente das faculdades públicas, se encerram já em setembro. Pré-requisito para a inscrição é ter o curso definido. A inscrição é para o vestibular de determinada universidade, em determinado curso. Não dá para “garantir a inscrição” sem especificar o curso... Também não dá para alterar o curso depois de feita a inscrição…
Pronto! Desespero!
Algumas vezes, o jovem tinha certeza do que queria mas, quando chega perto, bate aquela dúvida e ele sente que só vai conseguir se entender novamente com ajuda de um profissional especializado. Outras vezes, jovem e família acreditavam que uma hora essa decisão ia chegar - só que o prazo acaba e a decisão não chega! E outras tantas vezes são todos pegos de surpresa com esses prazos apertados. Sabe aquela sensação de “o vestibular é só no fim do ano…”? Não é.
Apesar do tempo curto, a gente se esforça para ajudar esses jovens aflitos! E até consegue resultados razoáveis, fazendo ajustes aqui e ali no processo ideal.
Porém, vale lembrar que a escolha de uma profissão não é uma decisão que se tome num curto período de tempo. Mesmo com o acompanhamento de um profissional de Orientação Profissional e de Carreira, esta tomada de decisão exige amadurecimento e elaboração dos aspectos que são trabalhados durante as sessões de OPC. Fazer 10 sessões em duas semanas, uma por dia, não tem os mesmos resultados que fazer em 3 meses. Há processos que não podem ser encurtados. A definição profissional é um deles.
Reitero que o momento ideal para que um jovem faça Orientação Profissional e de Carreira é entre a segunda metade do 2o ano do Ensino Médio e a primeira do 3o ano.